Estou postando este texto por dialogar amplamente com as polêmicas questões de cenário político e econômico, acesso, sustentabilidade e desenvolvimento. Foi escrito por um jovem, que trabalha para juventude. Vale o debate!
“O Tempo não para, não para não, não para” Cazuza
Por Allan Borges, Superintendente de Estado de Políticas Públicas para Juventude – RJ
Tudo começou realmente em 2002, com a vitória do Presidente Lula, um operário responsável com o povo brasileiro. Naquele tempo, ele, preocupado com a diversidade dos povos e com a valorização dos Direitos Humanos, dá a tônica de sua gestão criando pastas setoriais executoras e formuladoras de políticas públicas, a exemplo da criação da Secretaria da Mulher, da Promoção da Igualdade Racial e da Juventude.
“Juventude”, palavra que significa, para alguns, uma fase de transição para a vida adulta, e, para outros, obtém uma substância qualitativa que compreende a termologia e confere importância à etapa em que passa da adolescência para a vida formalmente adulta, e, obviamente busca-se emancipação. Logo, instintivamente ou deliberadamente, o termo “JUVENTUDE” vem sendo dividido em problemas para conquistar soluções, no campo da segurança, da saúde, do trabalho, educação e assim por diante.
Os oito anos da era Lula seguiram fielmente sua missão de redução da desigualdade social e da pobreza, transferindo renda e incluindo pessoas. Aí, talvez, esteja o grande desafio para a nova fase dessa importante agenda setorial responsável por aproximadamente 30% da população brasileira: Transitar da meta da inclusão e da proteção social, para a emancipação com desenvolvimento, e quem sabe, na garantia de direitos.
“Emancipar”, segundo o Dicionário, significa “tornar livre de tutela”. Não se espante: Podemos trabalhar com a hipótese de gerar oportunidades sociais e econômicas para a juventude brasileira, permitindo assim, que a geração do “Bônus Demográfico” experimente, acesse bens e serviços, coadunados com estratégias integrais, ou seja, boas práticas centradas em algum eixo que considere a juventude como jovens concretos que atualmente estão desprovidos da garantia de direitos.
Valorizar estratégias/táticas sócio-educativas focalizadas na formação de valores, atitudes, prevenindo condutas de risco em busca de trajetórias juvenis saudáveis e mais positivas.
Os processos são contínuos, portanto, vamos trabalhar para que os jovens conquistem autonomia, motivação para que a juventude tenha desejos reais de mudança em relação a sua situação atual. “Assim, talvez consigam ouvir da juventude o que ela quer ser quando crescer”.
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