Campos sem ônibus na segunda, por descaso de empresários


Depois de uma assembleia extraordinária realizada na última quarta-feira (07/12), os cerca de cinco mil funcionários das 14 empresas de ônibus que atuam no transporte coletivo de passageiros em Campos decidiram paralisar suas funções a partir das 0h da próxima segunda-feira (12/12), sem tempo determinado para término.

A classe reivindica o pagamento dos salários referentes ao mês de novembro, da verba rescisória e da primeira parcela do 13º salário, além do recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Imposto de Contribuição à Previdência Social, através do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).


Nota da prefeitura:
O Secretário de Governo, Geraldo Pudim, informou que foi feito um acordo com os empresários do setor e a prefeitura, durante reunião, onde ficou estabelecido que as empresas receberiam 30% dos valores repassados até a conclusão da auditoria para evitar prejuízos ao erário público, já que foi  detectado, através de auditoria solicitada pela Empresa Municipal de Transporte (Emut) à empresa Rio Card, fraudes na utilização do cartão.

O Programa Cartão Cidadão foi criado para atender melhor à população com conforto, segurança, regularidade nos horários e preço justo e, além disso, reestruturar o setor. Em contrapartida, houve a  redução a idade da frota de 14 anos para 5,4 anos e aumentou o número de pessoas que se deslocam, proporcionando uma injeção constante de recursos no setor de transporte coletivo. ”O que se discute hoje é uma situação patronal entre empresários e funcionários em que a prefeitura não tem gerência e nem responsabilidade,” explicou o secretário que reconhece a legitimidade do movimento de greve, mas discorda que tenha relação com a prefeitura. 

Fonte: Com informações do Ururau e assessoria de imprensa da PMCG

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